O Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, é uma data de grande significado e importância. Ele representa a luta histórica das mulheres por igualdade, justiça e respeito, tendo suas raízes no início do século XX, marcado por protestos e movimentos sociais que buscavam melhores condições de trabalho e o direito ao voto para as mulheres. Com o passar dos anos, a data evoluiu para uma celebração global dos direitos conquistados pelas mulheres e um lembrete das lutas contínuas pela igualdade de gênero.
Ao longo do tempo, as mulheres alcançaram importantes vitórias, como o direito ao voto, a igualdade no local de trabalho e o acesso à educação. No entanto, desafios persistentes, como a violência de gênero, ainda são uma realidade sombria. Uma pesquisa recente de 2023 revelou que, no Brasil, uma mulher é morta a cada seis horas simplesmente por ser mulher. Este dado alarmante destaca a importância contínua da conscientização e da ação contra a violência de gênero.
O autoconhecimento e o autocuidado são fundamentais para o bem-estar das mulheres, permitindo-lhes gerenciar melhor sua saúde mental e física. Práticas de autocuidado podem empoderar as mulheres, dando-lhes acesso a informações e serviços que lhes permitem decidir o que é melhor para si. A psicoterapia desempenha um papel vital neste contexto, oferecendo um espaço seguro para as mulheres explorarem questões de gênero, poder e identidade.
Apesar dos avanços significativos, as mulheres ainda enfrentam desigualdades em várias áreas, portanto, o Dia Internacional da Mulher é uma oportunidade para refletir sobre o progresso feito, chamar a atenção para as mudanças necessárias e celebrar a coragem e a determinação das mulheres, ao mesmo tempo que destaca a necessidade contínua de igualdade de gênero e justiça social.
Referências:
GONZALEZ, L. Por um feminismo afro-latino-americano Rio de Janeiro, RJ: Zahar, 2020.
SARDENBERG, C. Negociando gênero em desenvolvimento: os feminismos brasileiros em destaque. Cadernos Pagu, 2018.
VERGÈS, F. Um feminismo decolonial São Paulo, SP: Ubu Editora, 2020.