O ano está terminando e muitas pessoas aproveitam esse momento para definir metas e objetivos para o ano que se inicia, buscando melhorar a qualidade de vida, realizar sonhos e superar desafios. No entanto, nem sempre essas metas são realistas, saudáveis ou compatíveis com as necessidades e limites. Por isso, é importante ter cuidado na hora de escolher as metas, especialmente aquelas que envolvam a saúde mental. Metas que são muito difíceis ou impossíveis de alcançar, correm o risco de serem frustradas, levando a problemas como ansiedade, depressão, baixa autoestima e isolamento social.
Não adianta definir metas impossíveis, irreais ou incompatíveis com a realidade, pois isso pode gerar frustração, desânimo e sofrimento, como já mencionado. Definir metas que estejam ao alcance, que sejam desafiadoras, mas não exageradas, que levam em conta recursos, capacidades e limitações. Além disso, é importante que as pessoas estejam abertas para se adaptarem, revisarem ou mudarem suas metas conforme as circunstâncias, pois podem surgir imprevistos.
Se as metas estabelecidas forem muito ambiciosas, é mais provável que sejam abandonadas no meio do caminho. Começar com metas pequenas e ir aumentando gradualmente o nível de desafio, isso vai ajudar a ganhar confiança e motivação para seguir em frente. Focar em objetivos que sejam relevantes e mais valorosos. Comemorar cada etapa concluída, cada avanço, cada melhoria, cada resultado positivo, isso pode dar mais motivação, confiança e autoestima. Por outro lado, não se culpar ou desanimar por cada obstáculo, cada dificuldade, cada falha.
O mais importante é manter o foco no bem-estar, na saúde mental, realização, felicidade e não no sofrimento, angústia e infelicidade.
Isto posto, Feliz Ano Novo!
Referências:
ABREU, S., & MURTA, S. G. Estado da arte da pesquisa em prevenção em saúde mental no Brasil: uma revisão sistemática. Interação em Psicologia; 2016.
FOUCAULT M. Microfísica do Poder. 6º ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra; 2017.
PINHEIRO M.A. O conceito de capital mental no campo da saúde mental no trabalho: uma análise crítica do discurso da organização mundial da saúde. São Paulo: Fundação Getúlio Vargas; 2018.