Inteligência Emocional (IE)

 

 

As emoções estão presentes no cotidiano das pessoas, surgem em experiências de caráter afetivo, fazendo parte das relações interpessoais, tomada de decisões, facilitando as interações e comunicações, além orientarem as ações dos indivíduos  frente  aos  acontecimentos.

Cada tipo de emoção vivenciada predispõe para uma ação imediata, sinalizando uma direção a ser seguida, que poderá desencadear, muitas vezes, comportamentos indesejados e imprecisos, afetando assim a saúde mental, causando estresse, fobia e ansiedade. Diante disso, é um desafio controlar, treinar o comportamento em busca de manter certo equilíbrio.

A Inteligência Emocional (IE) se apresenta como uma perspectiva que envolve, geralmente, o estudo das emoções, ou seja, o domínio emocional (GONZAGA,2018). A Inteligência Emocional é caracterizada pela capacidade, habilidade de percepção e controle emocional de si e do outro. Quando se alcança o nível de domínio das emoções com inteligência, há melhora nos relacionamentos em todas as esferas, sejam elas afetivas, conjugais, profissionais e sociais, e por consequência desenvolvimento de pessoas mais íntegras, menos discriminatórias, que são capazes estabelecer relações mais saudáveis.

De acordo com Goleman (2011) a I.E. é a capacidade dos indivíduos de conhecer, significar e avaliar as próprias emoções e as emoções do outro, como forma de guiar o pensamento e a ação.

Cabe pontuar que ter conhecimento, compreensão e treino a respeito das emoções, não garante que o sujeito não irá sofrer ou vivenciar desafios e dificuldades. O que ocorre quando se tem um determinado conhecimento é o domínio de tomar decisões melhores para enfrentar situações, sejam simples ou difíceis, e resolver problemas em todos os campos da vida.

A inteligência emocional pode começar a ser desenvolvida a qualquer momento na vida do indivíduo. A psicoterapia pode impulsionar o desenvolvimento da Inteligência Emocional, através da promoção do autoconhecimento, de reflexões sobre sentimentos, desenvolvimento de autoestima, resiliência e empatia.

 

 

Referências:

GOLEMAN. Daniel. Inteligência emocional a teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011.

GONZAGA, Alessandra Rodrigues; RODRIGUES, Marcelo do Carmo. Inteligência emocional nas organizações. Editora Unilasalle. Canoas, 2018.

VIEIRA-SANTOS, J.; LIMA, D. C.; SARTORI, R. M.; SCHELINI, P. W.; MUNIZ, M. Inteligência emocional: revisão internacional da literatura. E Estudos Interdisciplinares em Psicologia, 2018.