O Uso da Internet e Redes Sociais

 

 

A internet e as redes sociais têm sido ferramentas bem consolidadas a nível mundial e houve um aumento exponencial nos acessos e número de usuários com advento da pandemia, onde o trabalho foi adaptado para o home office, as aulas online, e-commerce, contato entre as famílias e pessoas queridas, dentre outros.
Essas ferramentas podem exercer influências tanto positivas quanto negativas, em relação saúde mental, apesar de haver posições divergentes entre estudiosos deste assunto, mas há uma convergência no que diz respeito ao acesso facilitado da comunicação e socialização, trazendo consequências diversas no comportamento humano.

Se por um lado, essas ferramentas tecnológicas permitem maior propagação de conhecimentos, informações e comunicação, a velocidade e a forma de como isso tem acontecido, fazendo com que a distância deixasse praticamente de ser um fator impeditivo na sua disseminação, por outro lado, podem causar dependência, vícios, preferência de relações virtuais a pessoais, cyberbullyng, alterações da autoimagem, e outros, que podem ser fator de risco para desenvolver transtornos mentais como a depressão e a ansiedade, ou intensificá-los.

Nas redes sociais, os amigos virtuais podem demonstrar uma equivocada ideia da realidade, quanto a serem bem-sucedidos, de terem boa aparência física, bens materiais, viagens fantásticas e de estar num estado de felicidade constante. Podendo gerar aos que os assistem, sentimentos de incapacidade ou de estar fora dos padrões. Esses pensamentos, geralmente, fazem parte de indivíduos com a saúde mental já afetada (SILVA, 2014).

Diante do que foi exposto, faz-se necessário estar atento aos conteúdos consumidos, o tempo e como estes afetam a rotina na vida das pessoas. Se causarem prejuízos, será de grande valia a busca por acompanhamento psicológico, através da psicoterapia, e psiquiátrico, quando necessário, para melhor qualidade de vida.

 

 

Referências:

NU – Nações Unidas. https://news.un.org/pt

Silva, S. (2014). Mais de 70% dos jovens portugueses com sinais de dependência da Internet.