As Mulheres nas Organizações

 

 

A participação das mulheres nas organizações sofreu modificações significativas ao longo do tempo, mas ainda há um grande caminho a se percorrer. A tradição sociocultural de submissão ao homem até então, privilegiava o papel da esposa, da mãe e da dona de casa, passando a sofrer questionamentos sobre a posição da mulher e a partir daí começaram as transformações. Historicamente, a Segunda Guerra Mundial representou um divisor na participação da mulher no mercado de trabalho. Durante o conflito, elas foram recrutadas para diversas áreas e funções, porém, foram despedidas logo após o término da guerra para dar lugar aos homens.

Mesmo assim, no século XX, as mulheres passaram a marcar presença nas organizações e conquistaram espaços que antes eram exclusivamente demarcados pelos homens. No entanto é possível perceber que no século XXI, só algumas conseguem ocupar posições de liderança, além do salário cerca de 20% a menos do que os homens, quando se compara trabalhadores com a mesma escolaridade, idade e categoria de ocupação, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Ainda hoje as mulheres experimentam a vivência de dupla jornada, muitas quando retornam do trabalho para seus lares, têm que dar conta dos afazeres domésticos e são responsáveis com o cuidado dos filhos. Essa situação de pressão em dar conta de tudo pode desencadear estresse e uma série de sentimentos e sintomas. Inclusive, em situações mais graves, pode levar ao surgimento de quadros clínicos, como: síndrome de Burnout, depressão, ansiedade, crises de pânico, dentre outros.

Buscar medidas para um melhor desempenho no trabalho e ter qualidade de vida são importantes e necessárias como:

✔ atualizar constantemente através de estudo em sua área de trabalho para melhor qualificação e desempenho, alinhando o conhecimento a prática;

✔ o autocuidado, tenha um tempo para cuidar de si;

✔ procurar ajuda quando for preciso, a psicoterapia favorece o autoconhecimento, dando suporte para uma melhor qualidade de vida, tanto laboral quanto em sua relações privadas;

✔ aproveitar o tempo livre para lazer com quem você ama;

✔ descansar e não se cobrar tanto.

 

Referências:

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE) https://www.ibge.gov.br/estatisticas/multidominio/genero/20163-estatisticas-de-genero-indicadores-sociais-das-mulheres-no-brasil.html?=&t=resultados

PESCA, Andréa Duarte. Psicologia Organizacional. Edunp, 2011.

ZANELLI, José Carlos; ANDRADE Jairo Eduardo Borges; BASTOS, Antônio Virgílio Bittencourt. Psicologia, organizações e trabalho no Brasil.  2. ed.  Porto Alegre : Artmed, 2014.

 

 

 

 


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